O secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, João Mendes de Jesus, lançou hnesta segunda-feira (24/09) a campanha "Direitos Humanos para Todos", que tem como principal propósito desmitificar o conceito errôneo de que os direitos humanos só atendem bandidos e conscientizar a população carioca do real significado e importância do tema. Este ano, a Declaração dos Direitos  Humanos completa 70 anos e a maioria da população ainda não reconhece que todos têm acesso a esses direitos.

Para se ter uma noção, uma pesquisa realizada, em abril, pelo Instituto Ipsos, sobre a percepção dos brasileiros em relação à temática, 66% dos entrevistados acreditam que os direitos humanos defendem mais bandidos do que as vítimas. Os dados mostraram ainda que 54% dos brasileiros concordam com a frase "direitos humanos não defendem pessoas como eu".

Por conta da relevância da discussão, a Subsecretaria de Direitos Humanos criou a campanha "Rio+Humano" para levar informação e aproximar a população carioca ao tema. O planejamento do trabalho reuniu toda a equipe da Subsecretaria, formada por assistentes sociais, psicólogos, advogados e doutores da área, que realizaram um fórum de discussão na Universidade Veiga de Almeida, na Barra da Tijuca.

Na plateia, alunos de direito e outros cursos assistiram à palestra do subsecretário municipal de Direitos Humanos, Gustavo Proença, e a apresentação da campanha. Também estiveram presentes o professor Soniarley Vieira Leitão, coordenador do curso de Direito da faculdade, o professor Francisco de Assis, advogado e também professor de Direito, a professora Carla Cardoso de Moura, do curso de Direito, Joelma Ferreira, coordenadora da 7ª CASDH, e Leonardo Queiroz, presidente do Lions Club Taquara.

"Acreditamos que somente uma cultura pautada por valores que promovam o respeito à vida tem o poder de reverter a médio e longo prazos tal realidade. Esperamos que esta campanha seja a primeira de muitas, tendo em vista que a percepção dos direitos humanos pela população, em sua maioria, ainda não está em consonância com a Declaração Universal de Direitos Humanos" , concluiu João Mendes de Jesus.