19/01/2018 16:19:00
A superintendente em vigilância em saúde Cristina Lemos e o médico Roberto Fiszman vieram ao estúdio do Papo Carioca na última quinta-feira (18) para conversar sobre um tema que tem preocupado a todos: a febre amarela. Os especialistas explicaram que, apesar da mudança na percepção de risco por parte da população, atualmente ainda não foi comprovada a circulação do vírus da doença na cidade do Rio, em macacos ou em humanos.
"A vacina contra febre amarela faz parte do calendário de vacinação do país inteiro, para toda a população entre 9 meses e 59 anos, desde janeiro de 2017. Não foi verificada a circulação do vírus na cidade, mas queremos vacinar a população para prevenir o contágio", disse Cristina Lemos.
De acordo com os convidados, existem duas formas de febre amarela: a silvestre, com casos recentes no país e no estado, e a urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, erradicada desde 1942. Em seu ciclo silvestre, o contágio por febre amarela acontece quando a pessoa vai até uma região de mata e é picada por um mosquito vetor da doença.
"Para uma proteção adequada, a pessoa que vai visitar uma área de risco precisa tomar a vacina pelo menos dez dias antes da viagem", orienta Cristina.
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