A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) iniciou, na manhã desta quinta-feira (12), a construção do Plano Municipal de Apoio à Segurança Pública, com ações que vão colaborar para a redução da violência e da criminalidade. A base do projeto é a integração de órgãos municipais com instituições das esferas estadual e federal, e também parcerias privadas. O programa começa com o lançamento da cartilha, que contem 25 medidas que irão nortear a participação da sociedade civil no processo que busca a implementação de frentes preventivas voltadas à segurança.

- A cartilha foi determinada pelo prefeito Marcelo Crivella, no sentido de dar forma ao plano, tendo em vista que a segurança é dever do Estado. Apesar do município não ser obrigado, ele faz solidariamente para dar apoio às forças de segurança pública. A cartilha estabelece as diretrizes básicas, com viés da integração, planejamento e emprego da tecnologia, que deverão ser cumpridas dentro do Plano. A Prefeitura está empenhada em dar a sua contribuição para a população, reforçando a integração entre os órgãos. Um exemplo que já temos é o Rio+Seguro, que vem apresentando resultados como prisões e apreensões – afirmou o secretário de Ordem Pública Paulo Amendola.

A cartilha foi apresentada aos secretários municipais no Centro de Operações Rio (COR, vinculado à Seop), em reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), lançado há exatamente um ano pelo prefeito Marcelo Crivella. As 25 medidas detalhadas no documento são resultado de temas discutidos com representantes de diversos órgãos com ações na área de segurança, em encontros do próprio GGIM, que é presidido pelo prefeito.

Algumas das ações já foram implantadas e outras estão em desenvolvimento, como a atuação da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) para coibir ocorrências de menor complexidade em auxílio à Polícia Militar na resolução de infrações de menor potencial ofensivo, como atos antissociais e vandalismo. A ampliação estrutural do COR com suporte tecnológico voltado à segurança como o núcleo de videomonitoramento e a aplicação da Lei do Silêncio também estão entre as medidas da cartilha.