A Guarda Municipal do Rio de Janeiro começou a atuar no trânsito em setembro de 1994, com a criação do Grupamento Especial de Trânsito (GET). No início, eram 75 guardas que faziam apenas orientação de motoristas, sem infracionar. Nem mesmo portavam talonário de multas. Com o novo Código de Trânsito Brasileiro (de 9 de outubro de 1997), a Guarda passou, em janeiro de 1998, a responder pelo controle, fiscalização e orientação do trânsito em praticamente toda a cidade. Os túneis e vias expressas, como a Avenida Brasil, são controladas pelo Grupamento de Áreas Especiais (GAE), da CET-Rio.

Para cumprir a missão de operar o trânsito em uma mega cidade, a GM-Rio dividiu o Grupamento Especial de Trânsito (já com 400 guardas) em dois: 1º GET (periferia do Centro, Grande Méier, Grande Tijuca, Zona Norte e quase toda a Zona Sul) e 2º GET (Zona Norte) cada um com suas Subinspetorias Regionais de Trânsito (SRT). Em 2008, foi criado o 3º GET, que passou a responder pela Z. Oeste. A divisão funcionou até o final de 2015, quando a instituição passou por um processo de reestruturação administrativa, ficando atualmente a seguinte divisão:

GET Centro-Sul: Centro e Zona Sul
GET Norte: Zona Norte
GET Oeste: Zona Oeste

Para administrar esta super estrutura, o comando da Guarda criou uma coordenadoria só para o trânsito: a Coordenadoria de Trânsito (Ctran). Criada em 1999, a Ctran passou a responder pelo planejamento das operações de trânsito em geral (do dia a dia a grandes eventos como Carnaval, Réveillon e shows especiais) e preventivas, realizando ao longo do ano campanhas educativas voltadas à conscientização dos motoristas. Com o processo de reestruturação, devido à crescente importância das ações de trânsito e de mobilidade na rotina da cidade e da GM-Rio, a coordenadoria foi transformada em Subdiretoria Técnica de Trânsito (Subtran). É também a Subtran que define e fiscaliza os guardas municipais aptos a aplicarem o auto de infração, credenciando-os na Secretaria Municipal de Transportes.